A transformação digital concedeu e concede às empresas capacidades excepcionais, tal como aconteceu com uma Startup canadense da Universidade de Toronto, que criou o Ross, o primeiro advogado robô do mundo, capaz de rastrear mais de 10 mil páginas por segundo.
Ele consiste em uma inteligência artificial, que, além de conseguir formular respostas mais rápidas que qualquer advogado humano, também tem a capacidade de aprender proporcionalmente a quantidade de consultas que recebe, isto é, quanto mais trabalho tem, mais aprendizado adquire, otimizando tempo. Através de algoritmos, Ross, para solucionar os problemas de seus clientes, consegue considerar a ideologia do juiz, as partes envolvidas no julgamento e os tribunais de onde vêm os casos, além de saber quais as leis atuais que devem ser usadas.
O jurista do futuro já foi contratado em 2016 por uma firma americana para fazer parte do Departamento de Gestão de Falências, auxiliando os advogados humanos na formulação de hipóteses e na citação de leis e precedentes legais. Nesse sentido, por ser uma inteligência artificial, Ross recebeu muitas críticas, dado que o trabalho humano tende a ser cada vez mais substituído pelos serviços de um robô.
Apesar de os trabalhos realizados por Ross serem - em determinadas situações - mais eficientes e rápidos que se realizados por humanos, as empresas não devem usá-lo de forma exclusiva, visto que há funções que apenas os homens são competentes para realizar, ao menos por enquanto. Importante ressaltar, também, que o uso exclusivo de robôs nas funções jurídicas seria prejudicial a qualquer sociedade, uma vez que causaria o desemprego em massa de advogados bem qualificados. Deve-se, portanto, compreender que a função de Ross é a de otimizar os processos, mas não a de substituir um advogado profissional.
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